Quando buscam inspiração
Os que amam com vertigem
Inspiram poluição
Comem os pretos da fuligem
Quando buscam ter calor
Na agonia carnal
Derretem vivos no ardor
Do aquecimento global
E se acaso mergulham
Na mais linda declaração
Não é com caneta de pele
No papel-areia do chão
Escolhem o mais limpo cimento
E cospem tinta e borrão
Pintando a cidade-tormento
Com a não-voz do coração
Assim a vida que queria
Viver mais a cada ano
Morre um pouco a cada dia
Neste desamor urbano!
É duro!
ResponderExcluirBem inteligente e sensível sua poesia. Gostei do texto me doendo pela fuligem, pelo aquecimento e pela tinta.
Hi Luiza
ResponderExcluirGreat poem! Like all your writings. I read your blog regularly, but I have been too busy to make any comments recently. :-(
Keep writing
Eoin