quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dia branco .

É engraçado como sou tomada por todo o peso e tédio de um dia frio e chuvoso como esse. Preguiça, cansaço e um sono sem fim são os acompanhantes para a mais criativa aventura dos dias frios e chuvosos: assistir a filmes e comer sanduíches inventados ou um bom brigadeiro de colher. Célebre ritual dos que, assim como eu, sentem que daria no mesmo ter acordado ou não em um dia como o de hoje. Sim, o frio está para o Rio de Janeiro assim como um peso de papel está para um cachorro. O humor de grande parte dos cariocas varia com o aparecimento do sol e com a temperatura local. Não gostamos de dias nublados.
Mas, excepcionalmente amanhã, subirei a serra para passar um pouquinho mais de frio. Não há nada de mal em entrar na dança quando a outra opção é reclamar e esperar o calor confortante voltar. Um fim de semana gelado cairá bem se o objetivo for não deixar nenhum dia das minhas férias expressas passar. O problema do frio é que não importa que roupa adequada eu esteja usando, sempre há um incômodo, nos pés ou no rosto, com a brisa gelada.
Pelo menos há uma vantagem nos dias brancos. A minha casa parece 10 vezes mais confortável, e é nesses dias que eu vejo como deixo de aproveitá-la durante a semana. Passa da categoria de base com mantimentos e dormitórios no meio da minha correria, para o lugar mais aconchegante do mundo, recebendo minha preguiça e vontade de nada, o dia inteiro, sem reclamar.

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