Nunca fui da arte da retórica. Falar é pra poucos e ser reclusa sempre foi de mim. É claro que as coisas banais do dia-a-dia e a comunicação normal de quem deseja ser simpático compõem minha fala. Mas o intimista, não. Só que eu não sou isenta da vontade de expressão. Faz um tempo que a garganta tem sentido a vontade de gritar, e por muitos motivos só acumula palavra por palavra. Então, fiz deste espaço uma sala de gritos. As atualizações não serão frequentes e talvez, em breve, eu não precise mais escrever. Na verdade, isso aqui não deve resistir ao tempo dedicado ao vestibular, que ainda me atormenta esse ano. Mas, enquanto der certo e for necessário, alguma coisa vai falar de mim aqui. E por mim.
A fala pode ser inconveniente e, muitas vezes, sua vontade de falar não coincide com a do outro de ouvir. Já a escrita pode vir sem permissão, e ler ou não vai ser sempre um problema deles.
Salva, então, por essa forma pura, simples e silenciosa de expressão, eu reforço que falar não é pra todos. Escrever também não.
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