domingo, 9 de fevereiro de 2014

Tenho saudade não exatamente das confusões. Aqueles desgastes não fazem falta. As brigas constantes e toda a desconfiança foram embora pra nunca mais voltar. Estou mais calma agora, confesso. Contudo, estar calma não é estar bem. Sinto falta de tudo de mais bonito que enxerguei em você, ainda que tenha parecido que só vi o lado negro de alguém cheio de cor. Eu sinto falta de te contar das minhas coisas. Saudade de falar das novidades e das conquistas que os dias trouxeram. Me faz falta te ouvir também e, principalmente, me faz falta aquela sensação gostosa que eu tinha quando o que eu falava ajudava a amenizar um pouquinho a sua angústia. Sim, te ver feliz era bom demais. Tenho saudade do sorriso sem graça que você dava pra quase tudo, entretanto, mais do que isso, tenho saudade do MEU sorriso sincero de quando eu estava com você. 
Me impressiona o pouco tempo que precisei estar contigo pra criar essa saudade. Mas, enquanto a mente fosforila nesta noite de domingo, me impressiono ainda mais comigo e penso: 
"Coisa boba ter saudade do que nunca tive de verdade!"

2 comentários:

  1. Boa Lu! Gostei. Em especial do "...a mente fosforila..."

    ResponderExcluir
  2. Obrigada pelas visitas de sempre e pelos comentários estimulantes. É bom escrever sozinha. Escrever para algum público, então, melhor ainda!

    ResponderExcluir