terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Feliz por nada

Meus dias agora eram assim. As minhas preocupações beiravam o ridículo. Eu tinha que estar atenta se a minha cadeira estava bem posicionada sob o sol ou se a cerveja estava gelada o bastante para acompanhar as lindas tardes do Nordeste. Me preocupava se a foto havia saído boa ou se aquela mensagem que eu tanto esperava de você já havia chegado. Sim, porque tinha você. Do nada. Como parte do pacote de verão deste ano, pra me trazer mais sorrisos e um bocado de saudade, diga-se de passagem. E minhas tardes se sucediam com muita paz, tranquilidade e um tanto de ansiedade pra receber qualquer sinal de fumaça seu. E você se encaixava perfeitamente no que eu agora escolhia como parte de minha felicidade. Estar feliz pelo simples motivo de motivo nenhum.
Martha Medeiros, autora do livro cujo nome é o título desse texto disse bem: 

"Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria".

E eu tinha todo o compromisso do mundo agora. Com hora marcada, contrato assinado e reuniões diárias com o sorriso mais sincero que existia em mim.

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