terça-feira, 2 de setembro de 2014

O que aprendi

Com você, eu vinha aprendendo a forma mais pura e simples de felicidade que já tive a oportunidade de conhecer na vida. É que a minha felicidade, vou te contar, existe sempre lapidada e moldada segundo moldes-não-meus. Começa assim: como uma criança que acaba de nascer, a minha felicidade surge pura e ingênua bem no cerne da alma; espontânea, como tem de ser. Mas, quando começa a dar os primeiros passos mundo afora, ela (a felicidade) aprende a dançar conforme a música que toca no mundo, a agir conforme o costume que prezam no mundo e a sorrir conforme o sorriso aceito no mundo. Como se o neonato de outrora estivesse crescendo e, contaminado pelo entorno, fosse desistindo de sorrir com a mesma força de antes e fosse abrindo mão da pureza um dia tão forte.

Pois bem, você não tem medo de ser feliz. Sem esforço aparente, você caminha com a janela da alma aberta, para que possamos ver, lá dentro, o filme de genuíno enredo que te habita todos os dias e que mostra, a quem interessar possa, o que realmente faz você feliz.

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